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CALDAZINHA: NA MIRA DA JUSTIÇA

  • miguelfilho2x17
  • 16 de set.
  • 2 min de leitura

Operação coordenada pelo MPGO identifica loteamento clandestino em Caldazinha que vinha causando prejuízos ao meio ambiente

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 promotora de Justiça Marta Moriya Loyola, titular da 2ª PJ de Senador Canedo. 


O Ministério Público de Goiás (MPGO) identificou um loteamento clandestino na zona rural de Caldazinha durante operação de fiscalização realizada neste fim de semana (13/9).  A ação revelou o parcelamento irregular de terras com lotes menores que 20 mil metros quadrados, além de indícios de crimes ambientais.


A operação foi conduzida pela 2ª Promotoria de Justiça de Senador Canedo, comarca da qual faz parte Caldazinha, com apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), Polícia Militar e o município.


Durante a fiscalização, as equipes constataram diversas irregularidades na propriedade rural, incluindo construções em área de preservação permanente e uso clandestino de energia elétrica. O parcelamento foi realizado sem as devidas autorizações legais, configurando problemas tanto ambientais quanto urbanísticos.


"Realizamos essa fiscalização numa fazenda onde houve o fracionamento que não poderia ter sido feito. Ocorreu o parcelamento em módulos menores que 20 mil metros quadrados, causando problemas ambientais e urbanísticos, além do uso clandestino de energia elétrica", apontou a promotora de Justiça Marta Moriya Loyola, titular da 2ª PJ de Senador Canedo. 


Rodrigo Bastos, gerente de Fiscalização Ambiental e Inteligência da Semad, destacou que as principais infrações identificadas foram desmatamento de vegetação nativa, construção de barramento sem licença do órgão competente, desmatamento de área de preservação permanente e parcelamento irregular do solo.


O delegado de Meio Ambiente Luziano Carvalho afirmou que as pessoas que estavam construindo no local responderão criminalmente por parcelamento irregular de solo. Segundo ele, os proprietários e vendedores já foram indiciados e, se condenados, podem receber penas de mais de 10 anos de reclusão. Várias pessoas foram conduzidas à delegacia para depoimento, mas não houve prisões.


A operação integra o programa Lote Legal, desenvolvido pelo MPGO em parceria com o Secovi Goiás e Associação dos Desenvolvedores Urbanos de Goiás (ADU) e que já teve outras ações em municípios como Cavalcante e Trindade. Confira detalhes no Saiba Mais.   A iniciativa é voltada a coibir parcelamentos irregulares e crimes ambientais no Estado, protegendo tanto o meio ambiente quanto os direitos das consumidoras e consumidores que adquirem lotes sem as devidas garantias legais. (Texto: Mariani Ribeiro/Assessoria de Comunicação Social do MPGO)

 
 
 

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