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Entenda por que Lula não foi convidado para a posse de Trump

  • miguelfilho2x17
  • 22 de jan.
  • 2 min de leitura

Tradicionalmente, chefes de Estado não são chamados para cerimônia; embaixadora representará Brasil

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi convidado para a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que ocorre na segunda-feira (20/01). Assim como líderes de outras nações, o brasileiro não vai comparecer ao evento em Washington, capital dos EUA, e o Brasil será representado na cerimônia pela embaixadora no país, Maria Luiza Viotti. Tradicionalmente, chefes de Estado e governo não são chamados para posses de presidentes norte-americanos.

Pelo protocolo das cerimônias, os países são representados pelos respectivos corpos diplomáticos. Por isso, o governo brasileiro não esperava que Lula fosse convidado para o evento.


Apesar do protocolo, Trump convidou alguns chefes de Estado. É o caso de Javier Milei e Nayib Bukele, respectivamente presidentes da Argentina e de El Salvador, e da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

Bolsonaro foi proibido de ir

No início do mês, Bolsonaro pediu ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes a devolução do passaporte para viajar aos EUA e participar da posse. O ex-presidente diz ter sido convidado para a cerimônia.

O ministro, contudo, negou a devolução do passaporte e não autorizou a ida do ex-presidente ao evento. Dessa forma, Bolsonaro decidiu enviar Michelle para representá-lo.

No sábado (18/01), ao levá-la ao aeroporto para a viagem, Bolsonaro reclamou da decisão de Moraes.


“Estou chateado, estou abalado ainda. Eu enfrento uma enorme perseguição política por parte de uma pessoa. Essa pessoa [em referência a Moraes] decide a vida de milhões de pessoas no Brasil. Ele e mais ninguém. Ele é o dono do processo. Ele é o dono de tudo. Quando quer ignora o Ministério Público, faz o que bem entende. O objetivo é eliminar a direita do Brasil”, afirmou em conversa com jornalistas.

O ex-presidente também criticou o fato de não poder deixar o país mesmo sem ter condenação na Justiça.


“Sou investigado desde 2019, naquele fatídico inquérito das fake news, que está completando seis anos. Há dois anos aconteceu o 8 de Janeiro, e até hoje não sabem quem liderou a tentativa de golpe, segundo eles. Que golpe foi esse?”, disse o ex-presidente.

 
 
 

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