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Megaoperação mira esquema bilionário do PCC no setor de combustíveis

  • miguelfilho2x17
  • 28 de ago.
  • 2 min de leitura

Segundo investigações, mais de mil postos movimentaram R$ 52 bilhões entre 2020 e 2024

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Uma megaoperação realizada nesta quinta-feira (28) cumpre mandados de busca e apreensão em oito estados, no âmbito de investigações sobre um esquema criminoso no setor de combustíveis, supostamente comandado por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Ao todo, três operações simultâneas estão em andamento em diferentes regiões do país. Segundo as investigações, mais de mil postos ligados aos investigados movimentaram R$ 52 bilhões entre 2020 e 2024.

Mais de 350 alvos, entre pessoas físicas e empresas, são suspeitos de crimes como adulteração de combustíveis, crimes ambientais, lavagem de dinheiro e estelionato.

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional também ingressou com ações judiciais cíveis de bloqueio de mais de R$ 1 bilhão em bens dos envolvidos, incluindo imóveis e veículos, para a garantia do crédito tributário.

Segundo os investigadores, diversas irregularidades foram descobertas em diversas etapas da cadeia de combustíveis, desde a produção até a distribuição, lesando não só motoristas mas como todo o setor.

Um “sofisticado esquema” criado pela facção, possibilitava a lavagem do dinheiro e a obtenção de altos lucros nesta cadeia econômica.

“O uso de centenas de empresas operacionais na fraude permitia dissimular os recursos de origem criminosa. A sonegação fiscal e a adulteração de produtos aumentavam os lucros e prejudicavam os consumidores e a sociedade”, disse a Receita Federal.

Elas criam modelos de negócio digitais, desburocratizando o acesso a serviços como pagamentos, crédito, seguros e investimentos, com custos geralmente menores

Lavagem de dinheiro

As formuladoras, as distribuidoras e os postos de combustíveis também eram usados para lavar dinheiro de origem ilícita. Há indícios de que as lojas de conveniência e as administradoras desses postos, além de padarias, também participavam do esquema.

Auditores-fiscais da Receita Federal identificaram irregularidades em mais de 1.000 postos de combustíveis distribuídos em 10 estados. São eles:

  • São Paulo

  • Bahia

  • Goiás

  • Paraná

  • Rio Grande do Sul

  • Minas Gerais

  • Maranhão

  • Piauí

  • Rio de Janeiro

  • Tocantins

 
 
 

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