Operação Panaceia, sobre combate à fabricação e comercialização de medicamentos falsificados
- miguelfilho2x17
- 6 de set.
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Ação mobilizou mais de 200 policiais e foi deflagrada também em Minas Gerais e Rondônia

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais de Rio Verde – 8ª DRP, apresentou, nesta sexta-feira (05/09), o resultados da Operação “Panaceia”, que combate e desarticula um grupo criminoso responsável pela fabricação e comercialização de medicamentos falsificados.
Ao todo, 29 pessoas foram presas, foram cumpridos 51 mandados de busca e apreensão e cinco pessoas foram presas em Goiás nas cidades de Paranaiguara, Rio Verde, São Simão, Quirinópolis e Goiânia. Em Minas Gerais, na cidade de Uberlândia e em Rondônia, na cidade de Ji-Paraná. Foram fechadas quatro fábricas clandestinas de medicamentos falsos, em Minas Gerais e Goiás. Foram sequestrados dos investigados 64 veículos e 63 imóveis. Toda a ação mobilizou mais de 200 policiais civis.
O delegado responsável pelas investigações, Márcio Henrique Marques de Souza, do GEPATRI de Rio Verde, disse, em entrevista à imprensa, que as apurações iniciais se deram através de envios das medicações pelos correios. “Inicialmente, identificamos envios pelos Correios. Foi feita apuração com resultados de laudos da Polícia Científica, que mostraram que continham amostras de sibutramina, fluoxetina, cafeína e metformina, neste material apreendido. Portanto, nós nos aprofundamos e conseguimos deflagrar a operação”, afirmou.
A investigação revelou a atuação de uma associação criminosa estruturada para produção, adulteração e venda de medicamentos destinados a fins terapêuticos e medicinais, com distribuição em diferentes estados da federação. O esquema envolvia não apenas a manipulação ilícita dos produtos, mas também movimentações financeiras suspeitas, aquisição de bens incompatíveis com a renda declarada e utilização de diversas contas bancárias.
Os investigados vão responder por falsificação de medicamento e associação criminosa e as investigações continuam para apurar os vínculos entre os envolvidos.
Foto: PCGO - Comunicação Setorial – Secretaria de Segurança Pública – Governo de Goiás




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