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PF avalia anular delação de Cid por críticas a Moraes e à corporação

  • miguelfilho2x17
  • 22 de mar. de 2024
  • 1 min de leitura

Em áudio, militar teria afirmado que PF o pressionou a relatar fatos que não aconteceram e reclamado da atuação de Moraes


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A Polícia Federal avalia anular o acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, após a divulgação de áudios nos quais o militar teria feito ataques à PF e ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Cid deve ser intimado e prestar um novo depoimento sobre os áudios. A partir disso, o acordo de delação pode ser rescindido, com perda de benefícios e possibilidade de ele voltar a ser preso.


Nas gravações, o ex-ajudante de Bolsonaro teria afirmado que a PF o pressionou a relatar fatos que não aconteceram e a detalhar eventos sobre os quais não tinha conhecimento. Cid afirma que teria sido induzido por policiais a corroborar declarações de testemunhas e a reproduzir informações específicas, sob pena de perder os benefícios do acordo de delação premiada. O militar teria criticado a atuação de Moraes, dizendo que o ministro faz o que bem entender.


Na quinta-feira (21), a defesa de Cid divulgou uma nota negando que o millitar questione as investigações da Polícia Federal sobre ele. O comunicado diz que Cid passa por um momento de angústia pessoal devido às apurações da corporação.

 
 
 

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