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Polícia Civil prende mãe e padrasto por estupro contra jovem desde a infância

  • miguelfilho2x17
  • 9 de abr.
  • 2 min de leitura

Foi apurado que os abusos ocorriam de forma reiterada desde os 12 anos da vítima, ocasiões em que o suspeito a submetia à diversas práticas sexuais com o consentimento da mãe da vítima

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A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (DEAEM), prendeu, em Goiânia, na segunda-feira (07/04), a mãe, de 38 anos, e o padrasto, de 46 anos, de uma mulher, atualmente com 18 anos, apontados como autores de estupro de vulnerável, estupro, satisfação da lascívia na presença de criança e lesão corporal.

Segundo as investigações, o padrasto abusou várias vezes da enteada, desde seus 12 anos, com o consentimento da mãe da vítima, que tinha conhecimento dos abusos praticados pelo companheiro, porém mantinha-se omissa sobre os fatos.


O caso veio à tona no mês de março de 2025, quando a ofendida, cansada dos abusos e das agressões físicas, já que o autor, para coagi-la a com ele praticar conjunção carnal e atos libidinosos diversos, se valia de uma colher de ferro para golpeá-la na mão, decidiu noticiar o fato à PCGO. Foi apurado que os abusos ocorriam de forma reiterada desde os 12 anos da vítima, ocasiões em que o suspeito a submetia à diversas práticas sexuais.


Apurou-se, outrossim, que o primeiro episódio de estupro foi presenciado pela mãe da vítima, que, ao notar que o companheiro estuprava a menor, se limitou a esperar o término do ato para poder examinar a filha e constatar se de fato ela havia perdido a virgindade, impedindo-a, a partir daí, a levar os fatos ao conhecimento da PCGO.


Quando a vítima atingiu a maioridade, o investigado, que vigiava constantemente os seus passos, inclusive seus e-mails e aparelhos celulares, passou a exigir dela que com ele se relacionasse sexualmente ao menos duas vezes por semana em troca de deixá-la trabalhar e namorar.


A vítima engravidou e deu à luz uma menina, atualmente com 8 meses de vida, a qual, por exigência do autor, devia permanecer sobre a cama durante os atos sexuais praticados pelo investigado com a mãe dela. Foi solicitada a realização de teste de paternidade em relação à criança, mas a investigação ainda aguarda a conclusão da perícia.


Com base nas informações passadas e diante do risco de reiteração delituosa, a Autoridade Policial representou pelos mandados de prisão da mãe e do padrasto, que foram deferidos pela Justiça e cumpridos nesta segunda-feira (7).


Após terem as ordens judiciais cumpridas, os suspeitos foram conduzidos à DEAEM, para as providências cabíveis, sendo posteriormente colocados à disposição da Justiça.

Foto: Divulgação/PCGO - Gerência de Comunicação da Polícia Civil de Goiás

 
 
 

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