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Sem poder desviar ajuda humanitária, Hamas entra em colapso financeiro e deixa terroristas sem pagamento

  • miguelfilho2x17
  • 15 de mai.
  • 2 min de leitura

O Hamas dependia principalmente da ajuda humanitária vendida em mercados paralelos

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O bloqueio imposto por Israel em março à entrada de ajuda humanitária em Gaza desmantelou uma das principais fontes de receita do Hamas: o desvio sistemático de suprimentos internacionais para venda no mercado negro. Sem esse fluxo de caixa, o grupo palestino enfrenta agora um colapso financeiro sem precedentes e já não consegue pagar seus próprios terroristas. A informação foi divulgada pelo Wall Street Journal, em reportagem publicada em abril com base em fontes de inteligência árabes, israelenses e ocidentais.


Antes do bloqueio imposto por Israel, de acordo com a informação, o Hamas havia transformado a ajuda humanitária enviada para ajudar os civis de Gaza em uma engrenagem paralela de financiamento. Diversos caminhões com mantimentos enviados por agências internacionais e ONGs estavam sendo interceptados, taxados, revendidos ou simplesmente confiscados em pontos de controle e comercializados de forma ilegal por integrantes do grupo terrorista. Segundo as autoridades citadas na reportagem, essa estrutura estava gerando receita constante e em dinheiro vivo para o Hamas, essencial para sustentar sua operação terrorista no enclave palestino.


“O Hamas dependia principalmente da ajuda humanitária vendida em mercados paralelos para obter dinheiro em espécie”, afirmou ao WSJ Moumen Al-Natour, advogado palestino do campo de refugiados de Al-Shati e opositor declarado ao grupo. A exploração dos suprimentos humanitários por parte do Hamas também incluía a compra de mercadorias com recursos enviados do exterior — principalmente da Turquia — para serem revendidas por um alto valor em Gaza, gerando receita que era então redirecionada para o financiamento das atividades do grupo.


Com o bloqueio total das fronteiras imposto por Israel, essas práticas foram interrompidas. A ofensiva militar em curso também mirou estruturas financeiras do Hamas, resultando na morte de cambistas e operadores logísticos responsáveis pela movimentação de recursos. Com isso, a engrenagem que sustentava a folha de pagamento do grupo entrou em colapso.



 
 
 

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